segunda-feira, 12 de março de 2012

Aerolíneas Argentinas

Aerolíneas Argentinas é a maior companhia aérea da Argentina, tanto em vôos internacionais como domésticos. Além disto, é responsável por cerca de 80% dos vôos domésticos e 40% dos internacionais que partem do Aeroporto Internacional Ministro Pistarini, localizado na região de Ezeiza, em Buenos Aires. Aerolíneas Argentinas e LAN Airlines são as únicas empresas latino-americanas que voam à Oceania.
Em 1949 as companhias aéreas argentinas se fundiram para a criação da Aerolíneas Argentinas. A empresa começou a operar em 7 de dezembro de 1950.Como a Argentina na mesma época não contava com um aeroporto de grandes proporções, o governo Perón construiu também o Aeroporto Internacional Ministro Pistarini. Na década de 50 começa a voar para São Paulo com os Douglas DC-4 e para o Rio de Janeiro com os Douglas DC-6, que possibilitou rotas até Nova York, Havana, Dakar e Lisboa. Em 1959 inicia sua expansão mundial com a entrada na aviação a jato e a aquisição de seu primeiro Comet IV, o Tres Marías. Rotas para Londres, Paris, Roma e Madri são iniciadas no decorrer da década. Em 1966 começa a substituição dos Comet 4C pelos Boeing 707-320 nos vôos intercontinentais e novos Sud Aviation Caravelle III e Avro 748 para as rotas internas.
A partir da década de 70 chegam os Boeing 737-200 "Advanced", 747-200 e 727-200 e a empresa inicia uma grande estratégia publicitária com a aparição em filmes e a venda de licenças para a fabricação de seus modelos em brinquedo, prática que se mantém até hoje. Torna-se em 1980 a primeira companhia aérea a iniciar serviços regulares atravessando o Pacífico Sul ligando Buenos Aires a Auckland e Sydney usando os Boeing 747. Atualmente a rota é operada com o Airbus A340-200. Na década de 90, como parte do programa de privatizações do estado feito por Carlos Menem, a empresa passa ao controle da estatal espanhola Iberia.
Uma gestão desastrosa levou ao fechamento de escritórios no exterior e a venda de aeronaves. A incorporação da Austral não tirou a empresa da crise que culminou, em 2001, com a suspensão de sete vôos internacionais, a convocatória de credores e a venda da empresa. O controle da empresa passou então para um consórcio formado pelas companhias aéreas espanholas Spanair e Air Comet junto com o Grupo Marsans que adquiriu 92,1% das ações.
Com a má gestão da Iberia, os efeitos sobre a aviação dos ataques de 11 de setembro e a grave crise econômica argentina, a empresa se viu forçada a encerrar suas rotas internacionais por alguns dias no começo de 2002. Recebeu então uma injeção de US$ 50 milhões de dólares e pode voltar a prestar seus serviços, saindo no mesmo ano da convocação dos credores após o plano de reestruturação da empresa ser aceito.
Em julho de 2008 o Grupo Marsans foi obrigado a se retirar do comando da companhia pelo estado argentino por dívidas que chegavam ao valor de 890 milhões de dólares. O governo argentino então decidiu estatizar a empresa com o objetivo de manter os empregos e as rotas em funcionamento. Após inúmeras negociações com a oposição que era contra a entrada do estado e o pagamento das dívidas herdadas da administração passada, o projeto foi aprovado no senado argentino em setembro de 2008 e transformado em lei em dezembro do mesmo ano. Em Janeiro de 2009 a presidenta argentina Cristina Kirchner nomeia uma nova diretoria para administrar a empresa. Essa nova diretoria terá como missão renovar a empresa com a compra de novos aviões e a reativação de rotas abandonadas após a crise vivida pela empresa.
Em Outubro de 2010, a Aerolineas confirma em seu site a assinatura de um memorando, assinado em Amsterdã, em final de outubro de 2010, para entrar na aliança de linhas aéreas Skyteam, se juntando assim a aliança que conta com o grupo liderado por empresas como Delta Airlines, Air France-KLM, Alitalia, dentre outras.

















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