segunda-feira, 12 de março de 2012

Avianca Brasil

A Avianca Brasil (ex OceanAir) é uma companhia brasileira de aviação comercial com sede na cidade de São Paulo, pertecente ao grupo brasileiro Synergy, também controlador das empresas aéreas Avianca e Vip SA. O grupo é comandado pelo empresário Germán Efromovich.
A Avianca Brasil iniciou suas atividades como empresa de táxi-aéreo, denominada OceanAir. Atendia executivos e operários da indústria petrolífera de Macaé e Campos dos Goytacazes. Em 2002 recebeu autorização do DAC (atual ANAC) para operar linhas em colaboração com a Rio Sul, do antigo grupo VARIG, de quem herdou rotas e aeronaves. Passou a operar cidades rejeitadas pela antiga parceira, operando apenas voos regionais, porém ampliou rapidamente sua malha.
Destacou-se no início por utilizar cores variadas e chamativas em seus aviões. Os Embraer Brasília foram pintados de azul claro, branco, vermelho, amarelo, rosa, laranja e cinza. Em 2003 reforçou sua frota com a chegada dos três Fokker 50, que foram pintados de vermelho, bege e rosa.
Em 2004 anunciou a aquisição da empresa colombiana Avianca, a mais antiga companhia das américas e segunda mais antiga do mundo, junto a Julio Mario Santo Domingo e seu grupo empresarial Bavaria, de onde surgiu a Synergy Aerospace, que posteriormente compraria a VIPSA do Equador, Aerogal do Equador, SAM da Colombia e se fundiria com a TACA em 2010.
Ao final do mesmo ano iniciou o projeto Super 100, com a aquisição de jatos Fokker 100 desativados pela American Airlines. A frota iniciou as operações em 2006 já no padrão de cores da Avianca, mas curiosamente foram denominados de MK-28, pois no Brasil a aeronave ficou com má reputação após diversos acidentes (um deles fatal) e alguns incidentes.
Em seguida iniciou um agressivo plano de expansão, mantendo os Brasília em voo, trazendo dois Fokker 50 adicionais da frota da Avianca e dando início às rotas internacionais, operadas com dois modelos Boeing 767-300ER adquiridos da United Airlines e um Boeing 757-200 adquirido na França, este posteriormente equipado com winglets.
O confuso ano de 2008 marcou também um code-share e aquisição das operações da BRA, o que variou ainda mais a diversificada frota da empresa, que ia dos pequenos Brasília até Boeing-767. Assim com baixa rentabilidade e aumento nos custos operacionais, a OceanAir manteve apenas os Fokker, eliminando rotas regionais e internacionais.
Em sua história ainda houve o capítulo de uma sociedade formada pela OceanAir (49%) e Fondo de Inversiones Sustentables (51%), que criou uma nova companhia aérea chamada Wayraperú, com pouca duração.















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